31/07/2013

Liga de palpites

.Fala galera que ama NFL, tudo bem? Finalmente a temporada está chegando. Curtem uma liga de palpites (pickem) para tentar adivinhar resultados de jogos? Reativei minha tradicional liga "Nunca Falta Limão" (ano passado teve mais de 40 competidores). Para participar, basta ter um perfil no yahoo (gratuito) e acessar http://football.fantasysports.yahoo.com/pickem
O número da liga é 6811 e a senha é nilton

Espero vocês!

04/02/2013

Dor....mas com orgulho!

Amigos leitores do Blog 49ers Brasil, chegamos ao final da temporada 2011/2012 da NFL com um gosto muito amargo na boca. Pela primeira vez em sua história, o San Francisco 49ers deixou escapar o título em uma disputa de Super Bowl (levamos nas outras cinco tentativas). Não dá para passar o dia de hoje sem repassar na mente os memoráveis momentos do duelo de ontem, que certamente entrará para  história como um dos mais emocionantes proporcionados por esse maravilhoso esporte.

Como aconteceu em muitas partidas dessa temporada, o Niners começou devagar e ensaiou terminar o Super Bowl com uma surra. Mostrando caráter, determinação e todo o talento de seu elenco, a equipe reagiu e por míseras cinco jardas quase realizou um feito épico, uma virada que colocaria Colin Kaepernick e cia nos anais da história.

Polêmicas sobre arbitragem, blecaute ou play calling à parte, penso que o Baltimore mereceu a vitória, porque, na maior parte da partida, foi melhor em todas as três facetas do jogo- ataque, defesa e times de especialistas. Teve um QB muito inspirado em toda a pós-temporada (11 TDs e 0 INT), uma defesa que cede jardas e pontos mas decide nos momentos decisivos e um técnico audacioso e inteligente. Em suma, perdemos para um time de elite e por isso temos de manter a cabeça erguida. Abaixo, algumas análises.

- Xinguem as zebras se quiserem. Ou critiquem Greg Roman por não chamar corridas no último drive, se isso trouxer alívio. Para mim, perdemos o jogo por causa da combinação: jogo quase perfeito de Joe Flacco + péssima partida da nossa secundária. Quando o QB adversário não acertava passes precisos, suas bolas altas sempre encontravam nossos corners e safeties mal posicionados. O TD de 56 jardas de Jacoby Jones em uma 3 para 10 no meio do campo (situação óbvia de passe) mostra que a prioridade no próximo draft/free agency tem de ser um shutdown corner (Hello, Darelle Revis?). Mas isso é papo para outra coluna...

- Não foi um jogo perfeito de Colin Kaepernick. Houve algumas escolhas erradas e a interceptação em um passe muto forte. Porém, ele continua mostrando sinais de maturidade ao superar o início ruim para colocar o time em posição de virar o jogo. Seu atleticismo, braço forte e atitude só confirmam, jogo após jogo, que ele é o franchise QB que há tanto tempo esperávamos. Mal posso esperar para ver o que mais experiência fará pelo nosso jovem signal caller.

- Como o tema hoje está dominando as manchetes pelo lado da California, sinto que tenho de mencioná-lo. É óbvio que na quarta descida Michael Crabtree foi puxado e deveria ter sido marcada a falta. Se isso influenciou ou não o resultado do Super Bowl, eu acho muito difícil especular. Não existe o "se" no esporte. Muitos cenários diferentes podem ser derivados de situações extra-campo. Alguém já parou para pensar que o blecaute foi extremamente benéfico para o Niners? (e se tivéssemos ganhado seria o Baltimore que estaria chorando por causa disso). Se marcássemos o TD e uma eventual conversão de 2 pontos, Joe Flacco ainda teria mais de um minuto e três tempos para pedir, suficiente para conseguir o FG de empate ou até um TD. Com David Akers no elenco, alguém aí pode arriscar o que seria em uma eventual prorrogação? Essa é a graça do esporte. Já fomos beneficiados e prejudicados antes. Chorar agora é indigno e diminui o feito do adversário.

- Cabeça erguida! Uma franquia que saiu de um 2-14 em 2004, em 2011 e 2012 esteve a dois e a um passo do título, respectivamente. O Niners recuperou seu prestígio na liga e esse time é jovem, ou seja, ainda dará muitas alegrias ao torcedor. Com  manutenção da ótima comissão técnica e um draft um pouco melhor do que o anterior (mais sobre isso em outra coluna), voltaremos à pós-temporada em condição de brigar com as maiores forças da NFC por muitos anos!

São as minhas impressões e emoções após essa dolorida derrota. E vocês, o que sentem hoje? Aos comentários!

Cabeça erguida!

Não foi  possível comemorar o sexto título de Super Bowl do Niners. Em uma dos mais épicas e emocionantes finais da NFL, fomos derrotados pelo Baltimore Ravens. Foi inesquecível e não consigo deixar de achar que perdemos com a cabeça erguida, para um time de elite que jogou melhor na maior parte do jogo, em todas as suas três facetas (ataque, defesa e times de especialistas).

A hora é de tristeza, mas também de orgulho. Nos próximos dias, análises do jogo, da temporada e do que ainda temos pela frente.

Go Niners! The Quest for six is only at the beggining!

21/01/2013

Restabelecendo a história

 "Em um domingo qualquer, você vai vencer ou vai perder. Mas o importante é: você pode vencer ou perder como um homem?". A frase é de um ótimo filme de Oliver Stone sobre NFL ("Um Domingo Qualquer"). Não gosto muito de roubar chavões ou frases feitas assim, mas não pude deixar de pensar nisso ontem, após ter o privilégio de testemunhar, ainda que distante geograficamente da Georgia, o restabelecimento de uma dinastia. 

Jogadores bons vêm e vão. Resultados positivos ou negativos se alternam para todos os times, de todos os esportes. O que fica são as instituições, as lições, os aprendizados, os exemplos. As dinastias! E é isso que têm nos ensinado semanalmente homens como Jim Harbaugh, Frank Gore, Vernon Davis, Colin Kaepernick, Patrick Willis, Navorro Bowman e- por que não?- Jed York e Trent Baalke. O quanto vínhamos sofrendo desde 2002? Quanto desalento o Niners de Nolan e Singletary nos deu? Quantas vezes pensamos em desistir ou tivemos a falsa certeza de que nunca mais os tempos de glória voltariam?


Daqui a cerca de duas semanas, teremos o privilégio de ver o nosso amado time jogando um Super Bowl, o sexto de sua gloriosa história. Se quiserem me criticar, fiquem à vontade. Claro que vou torcer e sofrer muito para que derrotemos o Baltimore Ravens. Porém, o resultado para mim é o que menos importa. Depois de ontem, os homens citados acima mostraram a nós e ao mundo que a temporada de 2011 não foi um acidente. A dinastia vermelho e dourada está de volta e, na opinião desse humilde blogueiro, isso é muito mais importante do que o placar final no Mercedes Superdome...


A vitória de ontem foi histórica, emocionante e inesquecível. Virar um jogo fora de casa, contra um ótimo time e após estar perdendo por 17 a 0 vai ecoar para sempre na alma de todos nós, que assistimos tão de perto a montagem e a ascensão dessa equipe. Abaixo, uma breve análise de cada parte contribuinte.


- Técnicos ganham ou perdem jogos. E isso foi mais do que provado ontem. Enfrentamos uma equipe de elite, que simplesmente abriu 17 pontos porque conta com um QB, dois WRs e um TE entre os melhores da liga. Nossa defesa parecia frágil, mas atribuo o atropelamento inicial muito mais ao mérito do adversário. Alguém aí acha que é coincidência que, após o intervalo, esse mesmo ataque, sem mudar seu plano de jogo, não tenha marcado mais nenhum ponto? Vic Fangio e Jim Harbaugh arquitetaram essa virada defensiva, como fizeram nos intervalos de tantas outras partidas ao longo das duas últimas temporadas.


- Outra partida magistral de Colin Kaepernick. A liga passou a semana toda babando sobre suas mais de 180 jardas corridas contra Green Bay. Pois dessa vez o Atlanta não deu chance, então nosso QB passou o jogo acertando passes precisos, tomando decisões acertadas e enganando a defesa no read option de tal forma, que Frank Gore e LaMichael James marcaram três TDs sem serem encostados pela defesa. Mesmo perdendo por 17 pontos, não foi possível ver nem mudança na expressão do nosso signal caller, ou seja, manteve a calma, deu o exemplo e seguido o plano de jogo até sangrar o adversário de morte. A cada jogo, me convenço mais que o Niners pagou "barato" por ter gasto "apenas' uma escolha de segundo round com ele!


- De que planeta veio Frank Gore? Estamos quase em fevereiro, e o veterano RB é peça central do nosso ataque desde setembro, sem perder nenhum jogo. Natural que nessa época ele já estaria dando sinais de desgaste, certo? Pois após correr por mais de 70 jardas e marcar dois TDs, ele encontra forças para arrancar 10 jardas na última jogada de ataque do Niners, COM TODA A DEFESA DO ATLANTA ESPERANDO A ÓBVIA CORRIDA.


- Uma partida de gala da linha ofensiva! Quase perfeita na proteção a Colin Kaepernick e abrindo verdadeiras avenidas para o jogo corrido. Apenas uma falta de holding e nenhuma de false start, mesmo em um estádio coberto e hostil.


- Na vida, no esporte, no trabalho etc sempre seremos julgados pelos resultados, não pelas "jardas" que cedemos pelo nosso caminho. E é assim que vejo a nossa secundária. Cedemos passes longos e espaço para o potente ataque do Falcons (não se termina uma temporada com 13-3 por sorte). No entanto, no momento necessário nossos DBs apertaram a marcação e diminuíram as opções de Matt Ryan.


- Confesso que fui um dos muitos que duvidaram do sucesso da contratação de Randy Moss. Não pelo fator produtividade, mas por temor de confusões extra-campo. Depois do que tenho lido a temporada toda sobre suas contribuições nos treinos, vestiários e na sideline (além, é claro, de algumas importantes recepções) estou feliz que o futuro hall of famer ganhou do Niners mais uma chance de coroar sua carreira com um anel de Super Bowl. Que assim, seja!


- Só consigo pensar em dois pontos negativos: obviamente mais um FG perdido de David Akers, o que deve dar uma dor de cabeça a mais para Jim Harbaugh nessas duas semanas. Mantenho minha opinião de que o veterano kicker não tem mais condição técnica e emocional e deve ser substituído. E AJ Jenkins, que deixou de jogar ontem em favor do WR do pratice squad Chad Hall. O que quer que esteja acontecendo com nosso primeiro pick do draft, que comece a ser resolvido em 4 de fevereiro!


- Para terminar com uma nota positiva, queria fazer menção às monstruosas contribuições de Patrick Willis (12 tackles), Vernon Davis (aguardou paciente e foi um jogador de equipe nos jogos em que as bolas não vinham em sua direção. E ontem teve estatísticas mais apropriadas para um WR) e  Navorro Bowman (o desvio do passe na quarta descida foi uma jogada defensiva decisiva e genial)


Quest for Six!

17/01/2013

Boa notícia para 2013

Enquanto o time do Niners se prepara para o NFC Title Game contra o Atlanta Falcons- e nós torcedores preparamos nosso coração- acaba de ser divulgada uma ótima notícia para o futuro do Niners, pelo menos no que diz respeito ao curto prazo.

O Jacksonville Jaguars acaba de escolher para head coach Gus Bradley, coordenador defensivo do Seattle Seahawks. Trata-se de uma contratação que favorece o San Francisco em dois aspectos: primeiro, praticamente garante a integridade da comissão técnica pelo menos até o final da temporada de 2013. Isso porque o nosso coordenador ofensivo, Greg Roman, era bastante cotado para esse cargo, por ter sido colega de quarto na faculdade do novo general manager do Jaguars. E, com a ida de Bradley para a Florida, nosso principal e mais forte rival de divisão é que acaba sem um importante técnico, que levou a defesa a ser a menos vazada em 2012. Uma mudança de coordenador pode ser traumática para unidade, basta ver a hemorragia de pontos que a defesa do New Orleans Saints sofreu sob o novo comando de Steve Spanguolo (que por sinal deixou terra arrasada no St Louis Rams também...rs...).

É o tipo de acontecimento que traz bons fluídos enquanto a franquia se prepara para a disputa do 14ª título de conferência de sua gloriosa história. Que nossos técnicos e jogadores estejam 100% focados no Atlanta Falcons para garantir a sexta aparição do Niners no Super Bowl!

QUEST FOR SIX!

14/01/2013

Sem bom senso...

.E eu que pensava que nós, torcedores apaixonados, que não temos bom senso. Após esse atropelamento do Niners sobre o Packers no Divisional Round, sinto informar que o nosso amado Golden Rush não liga para nada que é convencional ou de senso comum.

Para começar, nenhum analista e nem o mais fanático dos torcedores poderia imaginar que algum dos dois times abriria três posses de vantagem. Ainda mais o Niners, que passou a temporada toda alternando boas e péssimas exibições ofensivas. Se não fosse um clamoroso erro de arbitragem, terminaríamos com 21 pontos de vantagem, essa é a verdade. A seguir, em tópicos mais razões para demonstrar que Jim Harbaugh e cia não querem montar uma dinastia. Querem é colocar a NFL de cabeça para baixo e ficar rindo às nossas custas!

- De um lado, um QB vencedor de Super Bowl e já tendo sido coroado MVP de uma temporada. Do outro, um QB segundo-anista que ganhou a posição durante a temporada. Ah, e alguém que muitos taxavam como incógnita pela falta de experiência e debutando nos playoffs. Um desses QBs, em seu segundo passe, lança uma interceptação retornada para TD. Bom senso: ele desanima e faz uma partida para esquecer. O que aconteceu sábado: lança para 263 jardas, corre para 181 (mais do que todo o time adversário), e marca 2 TDs lançando e 2 correndo.

- Contra um dos melhores QBs e um dos melhores ataques da liga, a defesa do Niners vem com muitas interrogações. Seu principal nome voltando de uma contusão grave, o pass rush sumido há vários jogos   e uma secundária sem grandes nomes de peso. Bom senso: o Green Bay atropela e marca mais de 40 pontos. O que aconteceu no sábado:  após um primeiro tempo equilibrado, o ataque dos cabeças de queijo desaparece e marca apenas 10 pontos (7 deles claramente ajudados pela arbitragem, como notado acima).

- Além das dúvidas sobre seu QB, o ataque dos Niners vem para o jogo desfavorecido. Com uma péssima taxa de conversão de terceiras descidas, apenas um WR produzindo bem durante a temporada, seu principal TE em má fase e uma linha ofensiva cedendo muitos saques. Bom senso: o Niners encontra muitas dificuldades para pontuar e manter a posse se bola. O que aconteceu sábado: o clube conquista 579 (!) jardas, marca 45 pontos, converte 61% das terceiras descidas e mantém a bola por 38 minutos.

Brincadeiras e números à parte, a verdade é que em todas as facetas do jogo o Niners fez uma partida soberba. Colin Kaepernick calou os críticos de Jim Harbaugh com uma performance histórica, que lhe tira o rótulo de "futuro" da franquia. Frank Gore, com 119 jardas, também mostra alta produtividade mesmo no final da temporada e Michael Crabtree confirma o ano monstruoso e que justifica sua escolha no primeiro round. Menção especial ao nosso coordenador ofensivo Greg Roman. Após humilhar o coordenador defensivo adversário, Dom Capers (O Green Bay parecia totalmente despreparado para a read option), só podemos lamentar que no ano que vem provavelmente não estará mais conosco!

Como era esperado, a defesa cedeu jardas e pontos ao genial QB adversário e seus múltiplos recebedores. No segundo tempo, acertou seu game plan- muito mérito de Vi Fangio- e nunca mais deixou A-rod à vontade. Nossa secundária cedeu passes e TDs longos, é verdade, mas quando necessário apertou a marcação. Patrick Willis teve uma partida rotineira, ou seja, espetacular, e vê-lo sacando e perseguindo Rodgers foi inesquecível.

E o nosso time de especialistas foi o responsável pela jogada que, na minha opinião, mudou o destino do confronto. A recuperação do fumble no punt por CJ Spillman  ocorreu quando o Packers estava na frente, movendo as correntes e com a possibilidade de naquele drive chegar a 21 a 7 no placar. Ao invés disso, pudemos ir para o intervalo com uma vantagem de 24 a 21, pavimentando o caminho para a defesa e CK varrerem o adversário...

Agora é hora de desafiar o bom senso de novo! Contra o Atlanta Falcons, pela primeira vez ganhar três jogos seguidos na temporada e garantir a passagem para nossa sexta aparição no Super Bowl. E quebrar uma escrita que nos assombra desde 1989: ganhar uma partida de playoff fora de casa!

The Quest for Six goes on! Beat The Falcons!

11/01/2013

Quest for Six, David Akers!!!

O mistério e a competição acabaram. Jim Harbaugh anunciou à imprensa que David Akers bateu Billy Cundiff e será o kicker do San Francisco no Divisional Round, contra o Green Bay Packers, no sábado, a partir das 23 horas.

Na coletiva, como sempre, Harbaugh cobriu ambos de elogios e não deu nenhuma declaração que fuja ao óbvio. Considerando relatos extraoficiais indicando que Cundiff estava se saindo melhor, a impressão que fica é que ele foi trazido para dar um chacoalhão mesmo em Akers, testar o kicker diante de uma real competição. Só nos resta torcer para que essa tática do nosso head coach surta efeito e Akers volte à maravilhosa fase de 2011.

Justin Smith treinou a semana inteira de forma limitada. Tudo continua indicando que estará na linha defensiva durante o jogo. Ainda que não seja totalmente efetivo, só sua presença já ajuda Aldon Smith, já que nenhum coordenador defensivo seria louco de negligenciar o "Cowboy" em seu game plan. Conhecendo o nosso adversário, sabemos que o único jeito de ganhar é deixar o genial Aaron Rodgers desconfortável no pocket. Por isso, o "monstro de duas cabeças Smith" será fundamental.

São duas das maiores forças da NFL em campo. Tradicionais rivais que já se enfrentaram cinco vezes nos playoffs (com apenas uma vitória para o Niners). Um poderoso ataque aéreo contra uma das mais temidas e respeitadas defesas da liga. Dois técnicos que representam a nova geração da NFL, com visões de jogo criativas e inovativas.

Certamente será um jogo memorável, muito disputado e decidido nos detalhes e no último quarto. Com o vencedor representando a NFC no Super Bowl...

O palpite desse blogueiro é uma vitória apertada do Niners, com a redenção de Vernon Davis após um meio de temporada medíocre. O placar: San Francisco 31 X 28 Green Bay. E vocês, o que acham?